Indicadores Financeiros

Guia completo de indicadores financeiros que todo empreendedor deve saber!

Os indicadores financeiros são números que traduzem determinados parâmetros da gestão e das atividades da sua empresa em relação ao capital que entra e sai do caixa. Com isso, é possível saber se as medidas atuais estão sendo adequadas e indicar pontos de otimização.

As organizações que monitoram objetivamente esses resultados têm maiores chances de se destacar no mercado, pois apresentam maior competitividade. Quer conhecer os principais indicadores e como eles podem ajudar a sua gestão? Continue a leitura e confira!

Os conceitos básicos na gestão de indicadores financeiros

Para compreender os indicadores, é preciso dominar dois conceitos básicos: os ativos e os passivos. Eles serão utilizados em praticamente todas as fórmulas apresentadas no post.

Ativos

São os recursos que uma empresa tem em seu patrimônio e podem ser convertidos em capital para as mais diversas finalidades. Os ativos podem vir de diversas contas, como:

  • bens — referem-se ao patrimônio material, como imóveis e equipamentos, e a elementos imateriais com valor líquido e certo. A marca da empresa, por exemplo, representa um bem valioso, o qual pode ser vendido ou cedido onerosamente;
  • valores — são títulos e letras que podem ser convertidos em dinheiro de acordo com termos do contrato. Nessa categoria, estão incluídos os títulos de crédito, as letras de câmbio, entre outros;
  • crédito — são financiamentos e empréstimos já concedidos, mas ainda não utilizados. Aqui, podem ser considerados os limites de crédito pré-aprovados, por exemplo. Entretanto, é importante observar que esse tipo de ativo se converte em passivo ao longo do tempo;
  • direitos — há diversos tipos de direitos que podem ser convertidos em dinheiro. Por exemplo, pode haver contrato de cessão dos elementos da marca ou de produtos, de patentes, de exclusividade etc.

Você não deve deixar de considerar nenhum desses pontos na hora de calcular seus indicadores. Além disso, os ativos são classificados nas seguintes categorias.

Ativos Circulantes

Podem ser rapidamente convertidos em capital, como os estoques, dívidas de terceiros de curto prazo, dinheiro em caixa e depósitos bancários.

Ativos não circulantes

Essa é uma categoria mais ampla que abrange todos ativos que não podem ser imediatamente recuperados. Sua disponibilidade pode depender das forças do mercado. Apresenta as seguintes subdivisões:

  • imobilizado incorpóreo — também conhecido como ativos intangíveis, pois não apresentam materialidade física, como a marca, os direitos e os softwares;
  • imobilizado corpóreo (ativo fixo) — são os bens físicos necessários para as atividades diárias da empresa. Portanto, não podem ser mobilizados sem comprometer as operações;
  • ativo financeiro — é o conjunto de aplicações financeiras e sua expectativa de lucro. Caracterizam-se por uma maior liquidez, pois, mesmo que apresentem prazos, podem ser retirados em curto prazo mediante o pagamento de multas contratuais;
  • dívidas de terceiros de longo prazo — contratos com clientes e parceiros que apresentam prazos fixos distantes no horizonte financeiro atual.

Diante disso, é sempre importante catalogar seus ativos de acordo com a liquidez, isto é, a capacidade de convertê-lo em dinheiro em curto prazo. Isso tornará o cálculo dos indicadores bem mais fácil, pois eles devem sempre se referir a um período bem determinado.

Passivos

O passivo pode ser definido como o conjunto de obrigações que provocam a transferência de recursos da sua empresa para outras entidades. Para isso, você deve liquidar parte dos ativos a fim de manter a adimplência do negócio e sua viabilidade em longo prazo. Como fizemos com os ativos, vamos explicar aqui as principais fontes de passivos:

  • empréstimos e financiamentos — pagamento de créditos obtidos com instituições financeiras ou investidores. Podem ser pagas à vista ou à prestação, em curto e em longo prazo;
  • contas — pagamentos destinados a despesas correntes da empresa para manter as operações;
  • deveres — são os compromissos de transferência de ativos, prestação de serviços, cláusulas contratuais, entre outros;
  • responsabilidades — incluem obrigações resultantes de ações judiciais e acordos que apresentam execução obrigatória e não deixam praticamente nenhum espaço para evitar a liquidação.

Assim como os ativos, também podem ser classificados de acordo com a liquidez:

  • passivos circulantes — devem ser adimplidos em curto prazo, geralmente dentro de um mesmo ano fiscal;
  • passivos não circulantes — apresentam prazos mais longos e, portanto, não representam uma ameaça imediata para o patrimônio da empresa.

Além disso, sua empresa deve sempre levar em consideração que há compromissos com prazo certo, isto é, a data para a sua incidência está bem determinada. Também, há aqueles que o credor pode exigir a qualquer momento, como alguns títulos de dívida empresarial.

Os indicadores financeiros da estrutura de capitais

O capital de uma empresa está distribuído de diversas formas, de acordo com a origem e a disponibilidade. Os indicadores de estrutura mostram como é feita a sua distribuição e como ela pode impactar a saúde financeira do negócio.

Como explicamos, todo o capital de uma empresa está aplicado na forma dos ativos, os quais podem ser divididos de acordo com o prazo de disponibilidade. Porém, também podemos classificar o capital levando em consideração sua origem:

  • próprio — são bens e títulos cuja propriedade/titularidade pertencem à empresa;
  • de terceiros — é o capital aplicado por terceiros dentro da empresa na forma de ações, investimentos diretos e empréstimos.

Os ativos pertencentes a terceiros acabam se tornando parte do passivo em algum momento. Se eles forem devolvidos somente em longo prazo, farão parte do passivo não circulante. No curto prazo, formam o passivo circulante.

Parece um pouco confuso, não é mesmo? Afinal, um mesmo recurso fará parte tanto dos ativos quanto dos passivos. Mas os indicadores de estrutura querem apontar justamente o quanto uma empresa está dependente de capital externo para se manter em vez de utilizar seu próprio patrimônio efetivo.

Participação de capital de terceiros

É natural que as empresas tomem empréstimos e recrutem investimentos com contrapartida financeira. Isso é importante para manter o capital de giro. O problema começa quando, apesar disso, ela não constrói um patrimônio próprio. Para calcular este indicador, pode ser utilizada a seguinte fórmula:

PCT = (passivo circulante + exigíveis de longo prazo) ÷ ativo total

Um valor maior do que 1 aponta para uma extrema dependência do capital de bancos e investidores. Assim, o risco de insolvência se torna muito elevado. O ideal é manter valores abaixo de 0,6.

Participação de capital próprio

Essa é uma métrica que demonstra a independência de uma empresa de capital externo. Isso significa que ela pode recrutar grande parte dos seus ativos próprios para solver as despesas. Então, não precisa se envolver em transações de transferência onerosa e rolagem das dívidas. A seguir está a fórmula:

PCP = capital próprio ÷ ativo total

No entanto, à medida que uma empresa cresce, ela precisa se conectar com o mercado financeiro. Então, uma participação de capital próprio muito elevada pode mostrar uma aversão a riscos, que impede o desenvolvimento comercial.

Patrimônio líquido

O patrimônio líquido de uma empresa é a diferença entre os seus ativos próprios e seus passivos. É o que sobraria do valor de todas propriedades da empresa após pagar todos os débitos, impostos e demais transações.

Garantia do capital próprio ao capital de terceiros

Refere-se à capacidade da sua empresa de mobilizar todo o seu capital para cobrir o capital de terceiros:

GCPCT = patrimônio líquido ÷ (passivos circulantes + passivos não circulantes)

Um GCPCT alto é um sinal de que, mesmo que utilize os capitais de terceiros, sua empresa apresenta condições de adimplir com empréstimos e financiamentos.

Composição do endividamento de curto prazo

Esse indicador representa o quanto seu passivo é composto por dívidas que deverão ser solvidas no ano fiscal corrente:

CECP = passivo circulante ÷ passivo total

Um CECP alto é indicativo de que, para manter a adimplência, você vai precisar de uma alta receita. Caso contrário, precisará abrir mão de parte dos seus ativos.

Composição do endividamento de longo prazo

É a proporção do seu endividamento atual que só precisará ser paga a partir do próximo ano fiscal:

CELP = passivo não circulante ÷ passivo total

Calcular esse indicador é importante para você não ter uma falsa sensação de insegurança caso o passivo circulante esteja baixo. Afinal, será preciso segurar dinheiro em caixa para pagar financiamentos e dívidas futuras.

Os indicadores de solvência e liquidez

As empresas assumem dívidas constantemente. Isso é inevitável, pois é preciso manter o capital girando e adquirir tecnologias para melhorar a capacidade de atender aos clientes. Então, geralmente, o endividamento bruto não é um parâmetro tão importante para investidores ou para os sócios — o que importa é a capacidade do negócio de solver suas próprias dívidas com os seus ativos atuais.

Nesse sentido, surgem os indicadores de liquidez — os quais mostram a capacidade de mobilizar os ativos atuais para liquidar eventuais dívidas. Esses recursos podem vir de diversas fontes diferentes, como investimentos, capital de giro, participação em outras empresas etc.

No entanto, muitas aplicações são feitas em longo prazo e apresentam uma data de resgate muito distante. Já a liquidez geralmente é uma métrica de curto prazo. Então, é preciso tomar bastante cuidado na hora de calcular. Não deixe de considerar todas as taxas e multas que incidiriam sobre o dinheiro investido caso eles fossem sacados de imediato.

Interpretação dos indicadores de liquidez

Números mais baixos geralmente são mau sinal, pois mostram uma menor capacidade de liquidar as obrigações em curto prazo. Por essa razão, geralmente são o primeiro indício que uma empresa está caminhando para a insolvência. Isso afasta investidores e deixa seus parceiros desconfiados de continuar negociando com você.

Por sua vez, valores muito altos também não são tão bons quanto parecem. Eles indicam uma possível ineficiência na alocação de recursos. Afinal, um negócio precisa estar o tempo inteiro investindo em máquinas, equipamentos e softwares de varejo para manter um crescimento constante. Então, uma liquidez excessivamente alta mostra a incapacidade de transformar os ativos em investimentos para as operações.

Quais seriam os resultados ideais? Aqui, não há um número mágico. Tudo dependerá do indicador utilizado e do setor em que seu negócio está inserido. Há áreas da indústria e do comércio que apresentam médias de liquidez menores. Então, na hora de elaborar suas metas, não deixe de considerar o posicionamento do seu mercado.

Além disso, o indicador deve ser interpretado de acordo com séries temporais. Afinal, há determinados períodos, como crises financeiras e períodos de baixa sazonalidade, que podem apresentar uma liquidez menor sem que isso indique um problema de insolvência. Quando uma alta chegar, podem entrar recursos suficientes para liquidar grande parte do endividamento. A seguir, vamos apresentar algumas das principais métricas de liquidez.

Índice de liquidez geral

Esse indicador avalia a capacidade gerencial da sua empresa e a viabilidade financeira geral. É calculado da seguinte forma:

Liquidez geral = ativos totais ÷ passivos totais

Portanto, mostra todas as receitas e dívidas, atuais e futuras, da sua empresa. A liquidez geral deve ser interpretada de acordo com o momento da empresa. Por exemplo, empresas iniciantes têm altos gastos e precisam fazer altos investimentos para se estabelecer no mercado. Como ainda não têm um bom volume de vendas, apresentam ativos mais baixos. Então, a liquidez geral é baixa, mesmo que isso não mostre um problema de gestão.

Índice de liquidez corrente

Esse é o principal indicador de liquidez em curto de uma empresa. Ele leva em consideração:

Liquidez geral = ativos circulantes ÷ passivos circulantes

Ele informa quantas vezes o seu ativo circulante pode ser utilizado para pagar os compromissos correntes. Um valor igual a 1 indica que sua empresa teria de liquidar todo o seu patrimônio para pagar as dívidas. Abaixo disso, há um risco aumentado de insolvência.

O ideal é manter entre 1,5 e 2, mas o valor pode variar de acordo com o ramo. Por exemplo, no varejo e no atacado de grande porte ele deve ser muito maior devido à necessidade de manter estoques mais agressivos. No entanto, valores muito altos também podem indicar uma baixa saída de produtos. Por isso, deve ser analisado em conjunto com as métricas de rotatividade.

Algumas empresas optam por utilizar somente os ativos financeiros para o cálculo da métrica. Essa opção é mais segura, pois geralmente eles apresentam um valor mais determinado e os produtos dos estoques podem ter seus preços depreciados.

Liquidez imediata

Se todos o passivo circulante fosse cobrado neste exato momento, sua empresa teria recursos imediatos para cobri-lo? Essa é a informação gerada pela liquidez imediata:

Liquidez imediata = (ativo circulante – estoque – contas a receber) ÷ passivo circulante

O ideal é que a liquidez imediata esteja sempre próxima a 1, pois isso dá muito mais estabilidade financeira. No entanto, não se assuste com valores menores que 1, pois a liquidez imediata considera um cenário “apocalíptico”, em que sua empresa levaria calote de todos os parceiros e clientes, além de não vender um produto.

Ademais, o cenário pode melhorar em longo prazo. Diante disso, você deve tomar medidas para reduzir custos e aumentar a receita.

Liquidez seca

Imagine um cenário de crise financeira em que seus produtos praticamente não são vendidos. Seu negócio teria a capacidade de escapar da insolvência? Esse é o dado que este indicador quer mostrar.

Liquidez seca = (ativos circulantes estoque) ÷ passivos circulantes

Manter uma boa liquidez seca é essencial para mercados que apresentam alta sazonalidade ou estão diante de instabilidades econômicas. Para melhorar o indicador, duas medidas são essenciais: ter estoques responsivos à demanda para evitar que eles fiquem cheios de produtos parados e iniciar ações para aumentar o dinheiro em caixa sem criar dívidas.

Os indicadores de rentabilidade

Os indicadores de rentabilidade verificam a conversão das suas ações em capital efetivo para o negócio.

Retorno sobre investimento

É essencial monitorar quanto capital um determinado investimento precisa para compensar o seu custo. Algumas vezes, fazemos investimentos que melhoram a receita, mas não são capazes de trazer uma vantagem real para a empresa. Isso pode ocorrer se seu custo foi muito elevado ou se o ganho acrescentado foi insuficiente:

ROI = (Retorno do Investimento – Custo do Investimento) ÷ Custo do Investimento

Retorno sobre ativos

A empresa deverá utilizar os seus ativos para proporcionar lucros reais. Caso contrário, certamente há problemas de gestão ou decisões erradas dentro da empresa. Para isso, devemos levar em consideração o lucro líquido de determinado período e o ativo total:

ROA = (Lucro Líquido ÷ Ativo Total) × 100

Retorno sobre o capital próprio

É a capacidade da sua empresa de tomar as decisões comerciais corretas na hora de mobilizar o capital próprio:

RCP = (resultado líquido + dividendos) ÷ ativo total

Os indicadores de tesouraria

Esses indicadores evidenciam a entrada e saída de capital da sua empresa.

Necessidade de capital de giro

A NCG mostra a quantidade de dinheiro que você precisa ter imediatamente disponível para garantir todos os custos das suas operações. Assim, é possível manter uma produção de produtos ou serviços contínua sem paradas por ausência de recursos.

Para isso, você precisa conhecer dois novos conceitos:

  • ativo circulante operacional — recursos da empresa derivados de suas atividades operacionais, como venda de produtos, impostos a recuperar, entre outros;
  • passivo circulante operacional — obrigações financeiras decorrentes da manutenção das operações, como salários, pagamento de fornecedores, impostos a recolher etc.

A partir disso, a necessidade de capital de giro pode ser calculada deste modo:

NCG = Ativo Circulante Operacional Passivo Circulante Operacional

Um NCG positivo mostra que suas operações comerciais estão sendo suficientes para cobrir os custos de manutenção das atividades cotidianas. Se, apesar de um NCG positivo, sua empresa não estiver lucrando, possivelmente a ineficiência não vem das operações, mas de uma gestão ineficiente em outras áreas.

Um NCG negativo mostra um déficit nas operações. Os problemas podem vir de diversas fontes, como vendas em baixa, custos elevados etc. Então, sua empresa precisará recorrer a recursos de terceiros para manter o funcionamento.

Saldo de tesouraria

O saldo da tesouraria (T) é outra métrica essencial, pois mostra o quanto sua empresa está controlando adequadamente o caixa. O T é calculado de duas formas: “por dentro” e “por fora”. Cada uma delas indica informações diferentes, mas igualmente úteis.

Há duas formas de calcular o T, a primeira leva consideração os ativos (o saldo em caixa e nos bancos) e os passivos financeiros circulantes (empréstimos e financiamentos):

T por dentro = AFC PCF

Um T positivo demonstra decisões financeiras corretas em relação a investimentos e uma administração eficiente em gerar um bom faturamento. Por outro lado, um T negativo mostra o tamanho das dívidas geradas para manter as operações.

Já o T por fora utiliza o capital de giro líquido e a necessidade de capital de giro. A primeira métrica é obtida pela fórmula:

CGL = ativo circulante passivo circulante

Ou seja, representa o que sobrou dos ativos após pagar todos os passivos circulantes. Esse dinheiro poderá ser utilizado para diversos tipos de investimento e aquisição de mercadorias. No entanto, mesmo que positivo, nem sempre é suficiente para as necessidades da empresa dentro do mercado. Aí, precisamos do T por fora:

T por fora = CGL NCG

Resultados negativos mostram que o negócio precisará adquirir dívidas para manter a competitividade no próximo ano.

A análise dos indicadores financeiros

Analisar as métricas e indicadores não é uma tarefa muito simples. O cálculo de todos eles demanda um registro preciso e constante de diversos dados, como:

  • vendas e outros tipos de entrada em caixa;
  • contas, salários, pagamentos e outros tipos de saída;
  • categorização de cada lançamento em relação a prazos, tipo etc.

Por exemplo, na análise da liquidez corrente, é preciso saber quais são os ativos imediatamente disponíveis e as dívidas vincendas naquele ano fiscal. Para isso, será essencial saber o valor de todos produtos disponíveis no estoque, os saldos dos investimentos, as contas a pagar etc.

Fazer esse tipo de controle manualmente é muito difícil. Por essa razão, as empresas geralmente trabalhavam com balanços periódicos (trimestrais, semestrais e anuais). Essa limitação comprometia o potencial das métricas para gerar mudanças nas empresas. Assim, os problemas gerenciais acabam sendo percebidos após gerar muitos estragos nos resultados.

Felizmente, a automação e a integração promovidas pelos sistemas de gestão atuais estão resolvendo esse entrave. Os softwares permitem o controle em tempo real das métricas e dos indicadores. Com o uso dos equipamentos certos, você consegue uma visibilidade total.

Para citar apenas um exemplo, com a utilização de leitores de códigos de barras, o registro das vendas e dos produtos de estoque fica muito mais simples. Com os sistemas de gestão, você pode cadastrar e vincular diversas informações a cada produto.

Assim, quando o vendedor registra o pagamento e emite o cupom não fiscal, a baixa do produto é feita nos módulos de pagamento e o faturamento das vendas atualiza os dados para os setores financeiro, fiscal, logístico etc. Imediatamente, todas os indicadores que explicamos aqui são atualizados em tempo real.

A frequência

A melhor forma de obter os melhores resultados com os indicadores é realizando um acompanhamento diário. Com isso, em vez de observar um valor isolado, tem a visualização da série histórica.

Afinal, há números que podem parecer positivos em uma primeira olhada. Todavia, quando analisados em perspectiva, demonstram uma deterioração constante. Então, é preciso tomar medidas corretivas antes que a lucratividade e a rentabilidade fiquem prejudicadas.

Por tudo que vimos, o acompanhamento de indicadores financeiros é imprescindível para manter a viabilidade de um negócio. Eles permitem que você analise uma série de fatores importantes, como endividamento, estrutura do capital, qualidade do fluxo de caixa, entre tantos outros.

Você conhecia todos esses indicadores e o papel deles em melhorar a gestão e as operações de uma empresa? Não?! Então, não deixe de compartilhar nosso post nas redes sociais para que mais pessoas entendam esse assunto!

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